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Jogadores dos Patriots esperam dificuldades frente a Atlanta

No último dia de treinos antes da partida para Houston, alguns jogadores dos Patriots falaram para a comunicação social. Como sempre, evitaram declarações negativas sobre o adversário, mas todos reconhecerem que Atlanta vai ser o adversário mais difícil da temporada.

Antes de finalizarem o último treino no Gillette Stadium, pois na segunda-feira de manhã partem para Houston, onde vão concluir a sua preparação para o Super Bowl LI, alguns dos jogadores dos Patriots falaram para a comunicação social.

A atitude manteve-se: nada de falar mal do adversário, reconhecer o seu valor e elogiar quando possível. Por isso, foram unânimes em reconhecer que este vai ser o jogo mais difícil da temporada, mas ao mesmo tempo não acusaram pressão sobre a importância do jogo.

"Ao fim do dia é apenas football, as dimensões (do campo) são as mesmas, o jogo é o mesmo, temos é que convencer a rapaziada que têm apenas que fazer o seu trabalho, se o fizerem estaremos bem," disse Matthew Slater, capitão das equipas especiais.

O treinador Bill Belichick deixa sempre bem claro que a preparação é a chave para o sucesso, e não apenas neste jogo.

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"Eu sei que temos mais um treino importante hoje [domingo], que precisamos de cumprir," disse o cornerback Logan Ryan. "Penso que por ser mais velho, compreendo essa necessidade. Por isso, estamos realmente entusiasmados com o treino. Vamo-nos divertir imenso. O último treino em casa é sempre divertido."

"É como se nos estivéssemos a preparar para um exame," acrescentou o wide receiver Danny Amendola. "Queres começar a fazer o trabalho cedo. Queres estar familiarizado com ele. Aprender não vai prejudicar ninguém."

"Eu acho que ainda temos mais algum tempo para nos prepararmos, por isso vamos levar um dia de cada vez," acrescentou o rookie wide receiver Malcolm Mitchell. "[Nós] vamos para o campo hoje para treinar, vamos treinar em Houston e estar preparados para o [próximo] domingo."       

"Vamos simplesmente para o campo e vamo-nos preparar todos os dias nos treinos conforme temos feito durante todo o ano. Eu tento manter tudo tão simples como isso."

Ao mesmo tempo é necessário compreender que haverá muitas distrações em Houston, especialmente para jogadores como o center David Andrews, que nasceu no estado de Georgia, em Johns Creek, que fica a pouco mais de 30 quilómetros de Atlanta. Por conseguinte, decerto vai encontrar pessoas conhecidas, mas que no seu caso vão estar a fazer força pelo adversário.

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"O importante é continuar com a nossa rotina tanto quanto possível," disse Andrews. "É obviamente diferente por não termos jogado esta semana, mas mesmo assim podemo-nos tentar preparar o mais possível. Não é para estar sentado e dizer, 'Oh, eu vou tratar disso na próxima semana.' Tens que fazer todos os possíveis para conseguires um pulo adicional.

"Esta não é a altura para tirar o pé do acelerador," acrescentou Andrews. "É a altura mas é para colocar a cabeça em baixo, e andar para a frente. É apenas mais um jogo de football. É preciso analisar e olhar para ele como se não fosse tão importante... ao fim do dia é só um jogo de football. É uma grande honra jogar neste jogo, mas não o torne em algo mais, sabe? Respira fundo, continua a preparar-te e a seguir em frente."

Para evitar essas distrações, nada melhor do que total dedicação aos treinos.

"Vamos competir. Nós vamos competir," confirmou Logan Ryan. "Há muitas provocações nas conversas aí por fora, por isso tentamos torná-los [os treinos] o mais competitivos possível e penso que isso é algo que temos feito este ano – divertimo-nos, falamos diariamente sobre a forma como podemos atacar os receivers, e outras coisas assim. Tudo isso tem criado uma grande competição [interna]. [Temos] muitos competidores nesta equipa e nós todos gostamos de nos divertir."

IGNORAR OS RUÍDOS

Nos últimos dias ocorreram duas situações que provocaram ondas. É o tal ruído que surge nestas alturas, por vezes para tentar desestabilizar a equipa. Mas, um grupo veterano como os Patriots não vai nessas conversas.

Na sexta-feira o running back Devonta Freeman, em declarações prestadas ao site Pro Football Talk, tinha dito que o ataque dos Falcons vai poder fazer tudo o que quiser contra a defesa dos Patriots. E acrescentou que a versatilidade e potência ofensiva da sua equipa irá obrigar a defesa dos Patriots a "escolher o seu veneno."

A sugestão é que a defesa dos Patriots ou concentra a maioria dos seus esforços em tentar anular o jogo corrido, ou o jogo aéreo, pois não conseguirá minimizar o impacto dos dois ao mesmo tempo.

A reação dos Patriots?

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"Não sei nada sobre isso," respondeu o linebacker Rob Ninkovich depois do treino de domingo. "E estou realmente focado em preparar-me para este jogo para que seja um jogo de futebol duro, físico. Neste momento é sobre isso que que nos estamos a mentalizar."

"É basicamente isso, não tenho nada a dizer" acrescentou o cornerback Malcolm Butler. "No domingo (no Super Bowl) vai-se dizer tudo. Depois veremos como é."

Em contra-partida, deixaram bastantes elogios sobre o adversário.

"[Atlanta tem] um grupo de receivers *muito explosivos, os *runnings backs são muito rápidos a descer no terreno, e o quarterback back é muito bom no jogo aéreo, por isso vai ser um grande desafio para nós," disse Rob Ninkovich.

"Oh meu Deus [que ataque], você escolha," acrescentouEric Rowe. Eles têm o Julio [Jones], melhor receiver na liga. Mas é não só ele. Eles têm o (Taylor) Gabriel, um jogador muito rápido a quem temos que quebrar o ritmo. Eles têm o Sanu (Mohamed), jogador muito grande, no exterior. Eles têm dois running backs que são apenas um grande duo, e obviamente o *quarterback *Matt Ryan, como vocês sabem."

"Os jogadores deles no exterior são dos melhores da liga, têm dois, três running backs *que têm estilos diferentes, mas têm tido excelente produção, jogaram juntos toda a temporada, estão saudáveis e têm um *quarterback que é muito experiente," avisou o* defensive end* Trey Flowers. "Têm muitas armas, por isso vamos ter que jogar ao nosso melhor nível."

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"É um grande desafio," concluiu Malcolm Butler. "Eles têm outros jogadores sem ser o [wide receiver] Julio Jones. Eles têm dois bons running backs, eles têm um bom quarterback, têm um bom sistema."

Devido a isso, segundo Rob Ninkovich, "é essencial prestar atenção a todos os detalhes, quem cometer menos erros, quem cometer menos erros e for mais rápido será a equipa que ganha o jogo. A preparação serve para isso, os treinos, o estudo dos filmes (dos jogos), para estarmos por cima de tudo.

"Temos que dar tudo por tudo, para termos o depósito vazio quando sairmos, não sobrar nada."

"Este é o maior desafio que vamos encontrar pela frente," concluiuEric Rowe. "É o maior palco. Não é suposto ser fácil."

Ao mesmo tempo, o antigo wide receiver Keyshawn Johnson, em entrevista a uma estação de rádio de Atlanta, menosprezou o valor dos wide receivers dos Patriots.

"Quando se vê jogadores que fracassaram quando jogavam noutras equipas a wide receiver, e depois podem ir para New England e sobressair e toda a gente diz 'Oh meu Deus, Oh meu Deus, estes receivers são do topo," disse Johnson. "Bem, eles não podiam sobressair nas outras equipas devido ao sistema [de jogo]. Se eles estivessem noutras equipas neste momento, provavelmente não estariam no plantel de 53 jogadores."

Curiosamente, pouco depois seria Cris Carter, um dos melhores receivers da liga na sua era e que normalmente até nem é grande admirador dos Patriots, a sair em defesa do grupo.

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"Talvez não tenham 225 [libras de peso, 102 quilos] como o Julio [Jones]. Mas o que eles têm são as qualidades que tu queres ver num receiver," disse Carter. "Todos recebem e seguram a bola muito, muito bem. Todos eles são jogadores de football muito inteligentes que podem desempenhar várias posições dentro da formação. Isso é muito importante para New England."

E a reação em Foxboro?

"Bem, quero dizer, ele foi um grande receiver em seu próprio direito, mas eu penso que estes jogadores também são," disseLogan Ryan. "Eu vejo como eles se esforçam, e estou feliz por tê-los aqui. Eles conseguiram lugar no nosso plantel, e estão a jogar bem para nós. Penso que isso é a única coisa que importa."

E no domingo a ESPN publicou uma estatística que comprova estas observações. Desde 1994, nenhum* receiver conseguiu superar Julian Edelman nos play-offs. Nesse período, Edelman conseguiu 59 receções, totalizando 689 jardas e dois *touchdowns, e ainda 4 jogadas em corrida, para mais 42 jardas, um passe de 51 jardas, paraDanny Amendola, que resultou em touchdown, e 185 jardas em retornos.

Mas, como sempre, os Patriots só gostam de falar dentro do campo e é isso que os seus fãs esperam no domingo.

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