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Replay: Best of Patriots.com Radio Thu Apr 18 - 02:00 PM | Tue Apr 23 - 11:55 AM

Plano de jogo do ataque tem muitas possibilidades

A defesa de Miami tem sentido imensas dificuldades a defender o jogo corrido, mas contra os Patriots vai também estar desfalcada de pedras importantes para tentar neutralizar o jogo aéreo de Tom Brady. Por isso o coordenador ofensivo Josh McDaniels tem muitas opções ao seu dispor.

A defesa do Miami Dolphins tem sentido imensas dificuldades em defender o jogo terrestre dos adversários. E, para esta semana a situação está ainda mais complicada porque dois elementos da secundária estão lesionados e não vão poder defrontar os Patriots, dando assim ao coordenador ofensivo Josh McDaniels imensas opções na elaboração do seu plano de jogo para domingo.

Recorde-se que a equipa técnica dos Patriots muda de plano de jogo todas as semanas, para tentar explorar os pontos fracos dos adversários, identificados durante a metódica visualização dos filmes dos jogos que estes disputaram até ao momento.

Por isso, é muito possível que Josh McDanielschegue à conclusão que Miami está mais vulnerável no jogo terrestre, pois o linebacker Jelani Jenkins não poderá jogar por estar lesionado no joelho. Assim sendo, Kiko Alonso passa a ser o único linebacker titular disponível para ir a jogo.

CONTRASTE COM O ANO PASSADO

No último jogo do ano passado, os Patriots foram a Miami para tentar descobrir se poderiam ter sucesso com o jogo corrido, daí que 21 das 26 jogadas da primeira parte tivessem sido de bola corrida.

"Em certas alturas no ano passado não conseguimos correr com a bola da forma que queríamos, e queríamos realmente determinar como é que estávamos no jogo corrido," confirmou o quarterback Tom Brady na entrevista à estação de rádio WEEI.

E, infelizmente, os Patriots descobriram que estavam mal, muito mal mesmo. 

Depois de Dion Lewis e LeGarrette Blount terem terminado a temporada devido a lesões, o jogo corrido ficou a cargo do veterano Steven Jackson, que já não tinha pedalada para um jogo desta importância. Além disso a linha ofensiva também tinha sido dizimada por lesões, com Cameron Fleming, Josh Kline, Bryan Stork, Tre' Jackson e Marcus Cannon a ocuparem a titularidade. Destes, Cannon é o único titular no grupo actual.

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Este ano a situação inverteu-se. O regresso do treinador Dante Scarnecchia estabilizou a linha ofensiva, que está bem fisicamente pois não tem havido lesões, permitindo assim que os mesmos cinco titulares já tenham feito 10 jogos consecutivos como unidade. Por conseguinte, o jogo corrido dos Patriots é o oitavo melhor, com uma média de 116,8 jardas por jogo.

E, claro, o fullback James Develin está de regresso depois de ter falhado a época de 2015 por ter partido a perna durante a pré-temporada. Ele tem sido o principal bloqueador no jogo terrestre e tem conseguido abrir espaços que os running backs conseguem explorar.

"Ele [James Develin] tem feito um bom trabalho para nós," disse o treinador Bill Belichick. "É um jogador de quem se pode depender. O James é forte. Ele não é grande como um lineman, mas tem muita força para o tamanho dele. Eu diria que ele foi feito para durar. Tem um corpo forte e pode absorver contato e também sabe dar. É duro. Tem uma boa mentalidade. Gosta de contato. Ele procura-o… tem feito um bom trabalho."

"É algo de especial," acrescentou James Develin. "Obviamente, tenho tido muito sucesso este ano, a fazer muitas coisas diferentes, mas é muito agradável ver todos aqueles jogadores lá atrás, com um papel próprio para desempenharem."

Em contra partida, os Dolphins ocupam a trigésima posição na defesa contra o jogo corrido, permitindo 141,8 jardas por partida e 4,9 jardas por corrida. E para Miami, o problema agrava-se ainda mais devido ao talento do trio de running backs dos Patriots, LeGarrette Blount, Dion Lewise James White, todos eles com características distintas.

LeGarrett Blount tem as melhores estatísticas individuais do grupo, com 1.110 jardas acumuladas, um novo recorde pessoal, e 17 touchdowns, novo recorde dos Patriots no jogo corrido. O seu estilo é mais poderoso, já que por vezes até parece atropelar os adversários nas suas descidas pelo terreno.

Dion Lewis, que falhou a primeira parte da temporada devido a uma lesão no joelho, tem vindo a subir gradualmente de rendimento e já acumulou 235 jardas em 53 corridas e ainda 90 jardas em 15 receções nos seis jogos cumpridos desde o regresso. É um running back bastante móvel, com mudanças bruscas de velocidade e direção, e fintas de corpo por vezes estonteantes.

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James White, que está a cumprir a sua terceira temporada, tem 157 jardas em 37 corridas, mas os seus estragos principais surgem no jogo aéreo, com 56 receções, 530 jardas e cinco* touchdowns*.

"É impressionante ver, é impressionante ter, é impressionante poder jogar com eles," disse o wide receiver Julian Edelman na quarta-feira quando lhe pediram para falar sobre este trio. "Sempre houve trovoada e relâmpagos. Nós temos os trovões e os relâmpagos e... a chuva, tudo junto com estes três. Todos têm os seus talentos especiais e é incrível poder ver como conseguem ter impacto no jogo".

Quando o jogo terrestre está a funcionar, aumenta substancialmente as outras opções no ataque e facilita o trabalho dos wide receivers.

"Sempre que se tem jogadores destes, fica tudo mais fácil no ataque porque abre uma série de opções pois obriga a outra equipa a concentrar-se no que eles estão a fazer," reconheceu Julian Edelman.

O trio conseguiu até ao momento 22 dos 47 touchdowns dos Patriots.

MICHAEL FLOYD PODERÁ TER QUE APRESSAR A ADAPTAÇÃO

Por outro lado, como há muitas baixas na secundária de Miami é possível que Josh McDaniels aposte mais no jogo aéreo. O safety Isa Abdul-Quddus, titular desde o início da temporada, foi colocado na lista injury reserve esta semana, o outro safety, Reshad Jones, por sinal escolhido para o Pro Bowl, já não joga desde Outubro, e o principal cornerback Byron Maxwell, tem um problema no tornozelo que o vai impedir de defrontar os Patriots.  

Porém, os Patriots também têm baixas importantes no jogo aéreo.Danny Amendola continua a recuperar de uma entorse e o rookie Malcolm Mitchell, que tem estado em excelente forma, falhou os dois últimos treinos devido a um problema no joelho e está em dúvida para domingo.

Um dos jornalistas presentes no treino indicou que a lesão de Mitchell poderá ter ocorrido a meio do terceiro período, quando, depois duma receção de oito jardas, foi atingido pelo cornerback Juston Burris e bateu com o joelho direito no terreno.

New England Patriots wide receiver Michael Floyd (14) catches a pass as New York Jets cornerback Juston Burris (32) defends during the first half of an NFL football game, Saturday, Dec. 24, 2016, in Foxborough, Mass. (AP Photo/Charles Krupa)

Por conseguinte, é possível, e talvez necessário, que Michael Floyd, que se estreou na semana passada, apresse a sua aprendizagem do sistema ofensivo dos Patriots e tenha papel muito mais participativo frente aos Dolphins.

 "Não é a primeira vez que vou jogar," disse Floyd quando interrogado pelos jornalistas na quinta-feira. "Não haverá quaisquer nervos. Já tive um sabor [de como funciona este ataque] no último jogo."

Curiosamente Tom Brady tinha dito depois do final do jogo frente aos Jets que "é importante [que Floyd jogue] porque nunca se sabe. Ele está a uma lesão de entrar [na equipa titular] e estar em todas as jogadas."

Michael Floyd participou em 18 jogadas na sua estreia pelos Patriots no sábado passado.

Portanto, caso se confirme a ausência deMalcolm Mitchell, Michael Floyd passará a ser o terceiro receiver, atrás de Chris Hogan e Julian Edelman.

"Sejam quais forem as jogadas que me derem nos treinos, vou executá-las," prometeu Floyd. "Isso é tudo o que posso pedir. Sendo novo neste sistema, nesta equipa, estou aqui para ajudar de qualquer forma possível."

"Penso que o football para mim é fácil. Não é como estar na escola. Isto é tudo novo para mim, requer estudar muito, muito trabalho com os filmes e levar o que se vê no filme e nas reuniões para os treinos e executar as jogadas."

MIAMI ESPERA DIFICULDADES

O coordenador defensivo dos Dolphins, Vance Joseph, reconhece que a sua defesa vai ter um osso duro de roer pela frente, especialmente devido às lesões.

Depois de reconhecer que Tom Brady cria grandes desequilíbrios devido à rapidez com que se desfaz da bola, minimizando assim a eficácia dos pass rushers, Joseph indicou que lhes vai dizer que "continuem a pressionar, continuem a pressionar, porque tudo começa com a cobertura, se a cobertura for apertada poderemos obrigá-lo a segurar a bola, mas se a cobertura for menos apertada, a bola vai sair, vai ser uma receção, vai ser uma primeira descida ou um avanço positivo."

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"É importante manter a pressão na frente, mas tudo começa com a cobertura, precisamos de uma cobertura apertada para o obrigar a segurar bola. Eventualmente, se ele [Tom Brady] segurar a bola nós vamos conseguir chegar lá, mas é frustrante para os nossos jogadores quando a bola é lançada tão depressa. Essa é a nova tendência na NFL, é o shotgun, recebe e lança logo a bola, e tem sido assim o ano inteiro, por isso é preciso continuar a manter a pressão."

Quando lhe perguntaram se estava apreensivo devido às lesões dos seus safeties, Joseph respondeu: "temos alguns jogadores suplentes que vão jogar esta semana, isso é óbvio. Preocupado? Eu não diria que é uma preocupação, mas obviamente quando perdemos alguns titulares e passamos a jogar com jogadores suplentes e agora temos alguns jovens a suplentes, é uma preocupação. Mas [a atitude é] o senhor que se segue, todos estão nas mesmas reuniões, todos treinam no mesmo sistema, por isso esperamos que todos preencham as vagas e façam o seu trabalho."

PATRIOTS NÃO ACREDITAM EM FACILIDADES

Apesar de todos estes percalços na defesa adversária, os Patriots estão precavidos e não acreditam em facilidades.

"Todas as semanas tentamos melhorar em relação ao que fizemos na semana anterior, e obviamente todos os jogos vão ser diferentes, por isso para nós é importante cumprir o nosso plano de jogo e ir até lá [Miami] e continuar a jogar football complementar," disse o wide receiver Chris Hogan. "A nossa defesa tem vindo a jogar bem, a criar turnovers, e nós temos conseguido tirar proveito disso, e as equipas especiais também têm jogado bem. Mas, eles têm muitos jogadores bons, pelo que vai ser um jogo difícil para nós, temos que estar atentos."

Julian Edelman avisou os colegas que Miami está a atravessar a melhor forma da temporada.

"Diz imenso sobre o tipo de equipa que o Miami Dolphins é. Começaram a época 1 [vitória] e 4 [derrotas] e agora ganharam oito dos últimos nove [jogos], o que demonstra a dureza mental desta equipa," disse Edelman. "É sempre bom defrontar uma equipa destas ao entrarmos na fase em que estamos. Tenho só respeito por uma equipa que começa assim e depois joga de forma incrível, elevaram a equipa para jogar o melhor football possível nestas últimas semanas, Vai ser um bom teste."    

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