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Official website of the New England Patriots

replay
Replay: Patriots Unfiltered Tue Dec 16 - 02:00 PM | Wed Dec 17 - 09:55 AM

🎙UPCOMING BROADCASTS - WEDNESDAY: 10 AM, PATRIOTS CATCH-22; 12 PM, PATRIOTS UNFILTERED; 1:10 PM, HC MIKE VRABEL PRESSER; 4 PM, QB DRAKE MAYE PRESSER

Defesa dos Patriots superiorizou-se ao ataque dos Ravens

Para os críticos, o jogo frente aos Ravens iria expor todas as fragilidades da defesa dos Patriots. Para estes, as estatísticas estavam deturpadas pelo fato de supostamente os Patriots só terem defrontado os ataques mais fracos da NFL. Mas, na segunda-feira à noite, a defesa dos Patriots deu um murro na mesa e contribuiu de forma decisiva para a vitória sobre os Ravens.

Durante a semana, na antevisão do jogo, um dos temas mais explorados foi a suposta fragilidade da defesa dos Patriots. Não obstante entrar em campo igualada com a defesa dos Ravens, que estatisticamente era considerada a melhor da NFL, em pontos consentidos, muitos críticos consideravam que isso se devia simplesmente ao pouco valor dos ataques adversårios defrontados até ao momento,

Previsivelmente os elementos do setor defensivo dos Patriots não gostaram, mas sabiam muito bem que o falar é barato, que só os resultados é que contam. E viram neste jogo a oportunidade ideal para calar os críticos, pois do outro lado estava a defesa mais conceituada da liga, o que invariavelmente iria permitir a comparação entre as duas unidades.

Ora, quem olhar para o resultado final continuarĂĄ com dĂșvidas, pois permitir 23 pontos a um ataque que estĂĄ entre os mais fracos estatisticamente, com uma mĂ©dia de cerca de 21 pontos por jogo, sugere vulnerabilidades. Mas, quem assistiu ao jogo, quer ao vivo ou atravĂ©s da televisĂŁo, saiu com uma ideia muito mais favorĂĄvel da defesa dos Patriots, jĂĄ que 14 dos pontos consentidos foram mais culpa das equipas especiais do que propriamente da defesa.

New England Patriots defensive lineman Trey Flowers (98) sacks Baltimore Ravens quarterback Joe Flacco, left, during the first half of an NFL football game, Monday, Dec. 12, 2016, in Foxborough, Mass. (AP Photo/Charles Krupa)

Este sentimento de revolta, de orgulho ferido esteve bem evidente desde o apito inicial. Na primeira série de Baltimore, uma primeira descida, mas logo a seguir um sack *de Trey Flowers, que conseguiu retirar a bola ao *quarterback Joe Flacco. Porém o årbitro apitou, um tanto prematuramente, para encerrar a jogada e anulou o fumble por considerar que Joe Flacco jå estava parado quando a bola lhe foi retirada. 

Depois de* three and out* do seu ataque, os Patriots foram obrigados a fazer o mesmo. Mas, desta feita o returner de Baltimore, Chris Moore, simulou e deixou o punt de Ryan Allen passar por si, pensando que a bola seguiria para lĂĄ da linha final. PorĂ©m, Jonathan Jones nĂŁo desistiu, conseguiu alcançar a bola e tocou-para trĂĄs, antes que esta transpusesse o risco final, surgindo Matthew Slatter, que regressou apĂłs ausĂȘncias de duas semanas por lesĂŁo, a parar o seu progresso na linha de uma jarda dos Ravens.

DEFESA APROVEITA A OPORTUNIDADE

Foi uma oportunidade que a defesa nĂŁo desaproveitou. Na primeira jogada, Kenneth Dixon foi derrubado por Malcolm Brown ainda dentro da sua end zone, provocando assim o *safety *que colocou os Patriots em vantagem, 2-0.

"O que me parece que aconteceu foi que quando alterĂĄmos a nossa frente [defensiva], o guard [de Baltimore], o [Vladimir] Ducasse, em vez de bloquear o Malcolm [Brown], procurou outro bloqueio e isso deixou o Malcolm ali a ocupar o espaço vazio. O* fullback* foi obrigado a tentar fazer a dobra. NĂŁo penso que era esse o papel dele," explicou o treinador Bill Belichick durante a conferĂȘncia de imprensa de segunda-feira de manhĂŁ.

 "Em termos atacantes, quando a defesa se movimenta tarde, e tu estĂĄs no end zone, hĂĄ muito barulho do pĂșblico, e a jogada Ă© iniciada, pode haver uma tarefa falhada ou um pouco de hesitação ou indecisĂŁo. A defesa pode ganhar vantagem, por isso penso que foi uma daquelas jogadas em que provavelmente os Ravens cometeram um erro no seu bloqueio ou na sua comunicação
 foi mais uma oportunidade de tirarmos proveito do erro do adversĂĄrio; sendo agressivos e jogando bom football."

Para Devin Mc Courty, um dos capitães da defesa, quando consegue marcar os primeiros pontos do jogo, a confiança da sua unidade aumenta de imediato.

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"Sim, Ă© Ăłtimo conseguir colocar alguns pontos no marcador," confirmou Devin McCourty. "É estranho, porque nĂłs ainda nĂŁo conseguimos um touchdown na defesa, mas temos trĂȘs safeties, que Ă© algo que nĂŁo acontece muitas vezes durante a temporada. Temos que continuar a fazer isso. Porque com o nosso ataque, sempre que a defesa colocar pontos no marcador, trata-se dum bĂłnus adicional."

Saliente-se que este Ă© o terceiro safety *dos Patriots na temporada em curso, feito Ășnico na histĂłria do clube. O primeiro ocorreu em Cleveland, a 9 de Outubro, quando o *quarterback Cody Kessler teve um fumble que saiu fora do end zone e o segundo surgiu na semana seguinte quando o* linebacker *Dont'a Hightower derrubou Andy Dalton dentro da sua zona final.

Neste jogo o aviso estava dado, a defesa dos Patriots tinha vindo para dar uma imagem real do seu verdadeiro valor e durante todo o encontro pressionou Joe Flacco, ao mesmo tempo que fazia uma marcação å zona muito apertada, eliminando assim os riscos de longos avanços.

"Nós esperåvamos ter que enfrentar um pouco mais de marcação homem-a-homem, mais do que aquilo que enfrentåmos," disse Joe Flacco depois do jogo. "Tentåmos uns dois lançamentos longos. Gostaríamos de ter experimentado mais."

Como os alvos para os passes longos estavam bem cobertos, Flacco chegou a experimentar o jogo terrestre, mas aĂ­ os resultados ainda foram piores, pois na primeira parte os Ravens sĂł conseguiram 7 jardas nos quatro transportes, algo que ajudou a estrangular ainda mais o ataque visitante.

"Eles estavam muito recuados a fazer a cobertura," indicou o treinador dos Ravens, John Harbaugh. "Eles fizeram um bom trabalho a ficar por cima das coisas. Os corners [cornerbacks] recuaram imenso para fazer cobertura tripla. Fizeram um bom trabalho nisso, não permitiram avanços longos – melhor trabalho do que nós. Essa foi provavelmente a diferença no jogo."

UM GRANDE SUSTO

Mas, quando tudo estava a correr Ă s mil maravilhas, dois erros consecutivos, a meio do terceiro perĂ­odo, quase deitaram tudo a perder. Com o resultado em 23-3, a 7:08 do terceiro perĂ­odo, o rookie Cyrus Jones nĂŁo conseguiu controlar um punt, permitindo que a bola fosse capturada por Chris Moore na linha de 3 jardas dos Patriots. De imediato Joe Flacco encontrou Darren Waller para o touchdown.

Na jogada seguinte, no kickoff que se seguiu, foi a vez do capitĂŁo das equipas especiais, Matthew Slater, cometer o mesmo erro, entregando a bola aos Ravens na linha de 22 jardas dos Patriots. Segundos depois o passe de Flacco para Kenneth Dixon resultou num segundo touchdown e deixou o marcador em 23-17.

Foi uma mudança incrível num espaço de apenas 85 segundos e colocou toda a pressão sobre a defesa dos Patriots.

Mas, a atitude defensiva manteve-se, o plano de jogo também. E quando uma bomba de Tom Brady para Chris Hogan abriu uma margem mais confortåvel, a defesa tomou conta do resto, permitiu apenas um field goal e assegurou a vitória, 30-23.

Para quem duvida desta defesa, pode-se mencionar que desde 2001 esta unidade tem limitado os adversĂĄrios a menos de 20 pontos por jogo (presentemente estĂĄ em 17,7) em 10 temporadas, mĂĄximo que reparte precisamente com os Ravens.

Na época em curso, a defesa dos Patriots não permitiu que os adversårios chegassem aos 20 pontos em oito dos 11 jogos disputados.

"O jogo pareceu mais equilibrado devido aos dois turnovers que nĂłs capitalizĂĄmos, mas nĂŁo jogĂĄmos o nosso melhor football e todos nĂłs sabemos isso," reconheceu Dennis Pita, tight end dos Ravens.

Curiosamente, Joe Flacco estabeleceu um novo record dos Ravens ao completar 37 de 52 passes, mas a maior parte desses passes foram de curta distĂąncia e vĂĄrios feitos debaixo de grande pressĂŁo.

O seu alvo principal, com 61 receçÔes, Dennis Pita, foi limitado a quatro receçÔes que totalizaram escassas 18 jardas em parte porque os defensive ends dos Patriots conseguiram atingí-lo na linha inicial, impedindo assim que conseguisse as rotas habituais e quebrando também o seu ritmo.

"NĂŁo houve muitas jogadas livres," explicou Pitta. "Era o que eu estava Ă  espera. Simplesmente, nĂłs nĂŁo conseguimos jogar ao nĂ­vel que precisĂĄvamos."

"Cometemos muitos erros e eles nĂŁo o fizeram, e nĂŁo se pode fazer isso quando se joga neste ambiente", concluiu Pitta. "Tens que estar ao teu melhor nĂ­vel, senĂŁo o jogo fica fora de mĂŁo muito rapidamente."

"Eles fizeram cobertura Ă  zona. Tiveram um excelente plano de jogo," disse ainda Steve Smith Sr., o veterano wide receiver de Baltimore.

EM DEZEMBRO TODOS OS JOGOS SÃO IMPORTANTES

Conforme seria de prever os defesas dos Patriots saĂ­ram bastante satisfeitos, convencidos que esta unidade continua a progredir semanalmente para que possa chegar aos play-offs na melhor forma da temporada.

"Quando entråmos em campo, na primeira série, o estådio parece que tremia. Estava barulhento. Nós eståvamos a gritar para tentar combinar as jogadas. Penso que cheguei a perder a voz. Mas adoro isso," disse Devin McCourty.

"Esta Ă© a altura da temporada em todos os jogos sĂŁo importantes," acrescentou o capitĂŁo defensivo dos Patriots. "Todos estĂŁo a jogar para conseguir qualquer coisa. Temos que tentar continuar a seguir em frente
quando chegamos a dezembro, todos os jogos sĂŁo realmente importantes. NĂŁo se trata tanto de recuperar ou tentar corrigir certas coisas. Tu queres tentar jogar o teu melhor sempre que entras em campo para jogar."

Chris Long 101416 3u5a7788.jpg

"O [coordenador defensivo] Matt [Patricia] faz um Ăłtimo trabalho a alternar a jogadas," indicou o defensive end Chris Long. "Muitas vezes sĂł enviamos trĂȘs no pass rush ou entĂŁo recuamos e depois misturamos as jogadas mais agressivas. O Matt faz um Ăłtimo trabalho com isso."

"Se conseguirmos juntar aquela primeira parte por duas vezes," serĂĄ a chave para Chris Long. "Se quisermos ser uma boa defesa, teremos que ser grandes quando surgir uma pequena adversidade [turnovers] e esse serĂĄ o prĂłximo passo."

"Primeiro do que tudo é uma questão de força mental," concluiu o safety Patrick Chung. "Tu vais ser colocado em algumas situaçÔes que não são muito positivas para ti. Por isso, tens que ir lå, jogar à bola e fazer o melhor que possas."

O passo que se segue, que se apresenta bastante difícil, é a deslocação a Denver, no domingo.

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