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Tribunal de Apelos rejeita pedido de Tom Brady

Numa curta declaração, o Tribunal de Apelos do Segundo Circuito, situado em Nova Iorque, divulgou na quarta-feira que havia rejeitado o pedido do quarterback Tom Brady, do New England Patriots, para rever a decisão que lhe impusera uma suspensão de quatro jogos devido ao seu alegado envolvimento no chamado caso ‘Deflategate’.

A equipa de advogados de Tom Brady havia apresentado um recurso a 23 de Maio, pouco depois de ter sido revelado que um painel de três juízes revogara a decisão de um tribunal de juízo inferior que levantara o castigo sobre o alegado escândalo do 'Deflategate', nome dado ao caso do esvaziamento de bolas que supostamente ocorreu durante a final da Conferência Americana da NFL da temporada de 2014. Nesse jogo, os Patriots esmagaram o Indianapolis Colts, 45-7.

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Depois de várias semanas de investigação, Ted Wells, contratado pela NFL para analisar as acusações, chegou à conclusão de que Brady "mais provavelmente do que não estava pelo menos geralmente ciente das atividades inapropriadas de Jim McNally e John Jastremski envolvendo o esvaziamento das bolas dos jogos dos Patriots."

Por conseguinte, a 11 de Maio de 2015, o comissário da NFL, Roger Goodell, decidiu castigar Brady com uma suspensão de quatro jogos. Além disso, aplicou uma multa de 1 milhão de dólares à equipa, e retirou-lhe dois jogadores no draft, o da primeira ronda de 2016 e um na quarta ronda de 2017.

Três dias depois, o sindicato dos jogadores da NFL, a NFLPA, apresentou um apelo formal em nome de Brady.

O próprio comissário Roger Goodell presidiu à audiência de apelo, a 23 de Junho, e a 28 do mês seguinte confirmou que mantinha a suspensão de quatro jogos. Por conseguinte o sindicato apresentou uma ação no tribunal de apelos do segundo circuito dos Estados Unidos para pedir a anulação da suspensão dos jogos.

A 12 de agosto, o Juíz Richard M. Berman reuniu no tribunal com Tom Brady e o Comissário Roger Goodell, tendo feito um interrogatório aos advogados das duas partes, e depois exortou os dois lados a chegar a um acordo antes da segunda audiência, que marcou para 19 de Agosto.

A 31 de Agosto, o Juiz Richard M. Berman informou as duas partes que estas estavam demasiado separadas nas negociações e por isso ia tomar uma decisão até ao dia 4 de Setembro.

E a 3 de Setembro, o Juiz Richard M. Berman anulou os quatro jogos de suspensão de Tom Brady, em parte por considerar que Brady não foi informado previamente do castigo disciplinar que a NFL pretendia impor, nem sobre o tipo de penalidades que poderiam ser impostas. Consequentemente, Brady ficou livre para jogar toda a época.

Desta feita foi a NFL quem apresentou apelo, que seria registado a 26 de Outubro, no Tribunal de Apelos do Segundo Circuito dos Estados Unidos.

Um painel de três juízes realizou a audiência a 3 de Março deste ano, evento que demorou 73 minutos e durante o qual os juízes colocaram uma série de questões às duas partes.

A decisão deste trio de juízes do Tribunal de Apelos do Segundo Circuito dos Estados Unidos foi comunicada no dia 25 de Abril, dia em que foi revelado que a decisão do Juiz Berman fora invertida, por uma margem de 2 votos a 1, repondo assim a suspensão de quatro jogos.

Os advogados de Tom Brady apresentaram, a 23 de Maio, um recurso administrativo a solicitar uma nova audiência, pedido esse que foi negado na quarta-feira.

Sindicato reage

Nem a NFL nem os advogados de Tom Brady reagiram publicamente à decisão, mas o sindicato dos jogadores emitiu um comunicado onde expressa a sua desilusão com a decisão tomada pelo tribunal de Manhattan.

"Estamos desiludidos com a decisão que rejeitou uma nova audiência, pois existem claras violações do nosso contrato coletivo de trabalho entre a NFL e o Comissário Roger Goodell," pode-se ler no comunicado que a NFLPA distribuiu na quarta-feira. "Apesar da decisão de hoje, o historial da direção desta Liga no que se refere a questões disciplinares com jogadores é má para o negócio e é má para o nosso jogo. Temos um sistema que está quebrado e que precisa de ser reparado.

"Vamos rever cuidadosamente todas as nossas opções em nome de Tom Brady e de todos os jogadores da NFL."

E agora?

Se decidir aceitar esta última decisão, o quarterback dos Patriots falhará os primeiros quatro jogos da temporada.

No entanto, segundo alguns analistas legais, Tom Brady terá uma última cartada ao seu dispor, ou seja levar o caso até ao mais alto tribunal do país, o Supremo Tribunal dos Estados Unidos, situado na capital, em Washington.

Caso decida seguir esse caminho, os seus advogados irão pedir a suspensão da execução do castigo, ou seja o adiamento dos quatro jogos de suspensão até à altura em que o Supremo Tribunal decida se vai ou não ouvir o caso.

Com a suspensão, Brady, de 38 anos, falhará os quatro primeiros jogos da nova temporada, contra Arizona Cardinals, Miami Dolphins, Houston Texans e Buffalo Bills.

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