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Três Pontos para Ficar de Olho: Confrontos-Chave no Duelo da Semana 2 entre Patriots e Dolphins em Miami

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Na segunda semana da temporada de 2025 os Patriots vão jogar em Miami, um local historicamente difícil para a equipe New England e também onde o Patriots perdeu os últimos cinco confrontos contra a equipe do sudeste Americano. Os Dolphins chegam abalados após uma derrota esmagadora para os Colts, enquanto os Patriots buscam se recuperar de um final frustrante contra os Raiders.

Há muito em jogo para este confronto divisional no início da temporada. Três áreas-chave se destacam como possíveis pontos de virada:

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1. Fazer o Jogo Terrestre dos Patriots Deslanchar

Os Patriots correram com a bola apenas 18 vezes para 60 jardas na Semana 1, número bastante influenciado pelo desenrolar do jogo no segundo tempo. Apesar da falta de sucesso, pode haver oportunidades em Miami.

Os Dolphins cederam 156 jardas terrestres em 40 corridas e dois touchdowns para os Colts, mostrando certa vulnerabilidade na linha defensiva. Foi parte de um dia equilibrado de Indianápolis, que marcou pontos em todas as posses de bola. Esse tipo de jogo pode muito bem ter sido uma exceção, mas é tudo o que os Patriots têm como base para montar seu plano de jogo.

Colocar Rhamondre Stevenson, TreVeyon Henderson e Antonio Gibson em ação desde cedo pode ajudar a dar confiança a Drake Maye e abrir oportunidades para jogadas de play-action. Com o calor e a umidade em Miami sendo outro fator a considerar, controlar o ritmo com o jogo terrestre pode ser o diferencial que New England precisa.

2. Será Necessario Parar Tua

Os Patriots têm 0-7 contra Tua Tagovailoa e, embora os esquemas e planos de jogo anteriores não tenham funcionado, este ano traz uma nova abordagem sob o comando do head coach Mike Vrabel e do coordenador defensivo Terrell Williams. Os Colts apresentaram um plano interessante na semana passada: 80% de cobertura em zona, o que ajudou a forçar duas interceptações e dois sacks. Tua registrou um passer rating de 51,3 contra zona, enquanto Indianapolis pressionou com quatro ou cinco jogadores na maioria das vezes e ainda assim gerou uma taxa de pressão razoável de 27,8%.

Os Patriots têm 0-7 contra Tua Tagovailoa e, embora os esquemas e planos de jogo anteriores não tenham funcionado, este ano traz uma nova abordagem sob o comando do head coach Mike Vrabel e do coordenador defensivo Terrell Williams. Os Colts apresentaram um plano interessante na semana passada: 80% de cobertura em zona, o que ajudou a forçar duas interceptações e dois sacks. Tua registrou um passer rating de 51,3 contra zona, enquanto Indianapolis pressionou com quatro ou cinco jogadores na maioria das vezes e ainda assim gerou uma taxa de pressão razoável de 27,8%.

Não foi necessariamente a pressão que desacelerou o ataque de Miami, tudo começou com a cobertura.

Assim como os números do jogo terrestre, a Semana 1 pode ter sido apenas uma anomalia para Tua. Os defensores de Indianapolis comentaram após a partida que o objetivo era tirar a primeira opção nas jogadas de passe e forçar Tagovailoa a progredir na leitura da cobertura. No entanto, no ano passado, Tua teve um desempenho muito melhor contra zona do que contra marcação homem a homem, então os Patriots podem hesitar em se afastar do seu estilo agressivo para tentar replicar o que os Colts fizeram.

Os Patriots foram extremamente agressivos contra os Raiders, aplicando blitz em 43,6% dos dropbacks e gerando uma taxa de pressão de 41%. Porém, quando pressionaram apenas com quatro jogadores, conseguiram apenas 20% de pressão. Contra Tua, reduzir a frequência de blitz e apostar um pouco mais na cobertura pode ser a combinação ideal. A chave será gerar pressão com apenas quatro jogadores e disfarçar a cobertura antes do snap.

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3. É Preciso Virar a Chave no Segundo

Durante todo o verão, os Patriots enfatizaram a importância de terminar os jogos com força. A Semana 1 foi o oposto. O ataque travou, a defesa se desgastou e os Raiders fecharam a vitória sendo o time mais forte na segunda metade.

Jogar o melhor futebol americano no segundo tempo será um desafio ainda maior para New England nesta semana, atuando fora de casa. Os torcedores dos Patriots não precisam de lembrete: Miami é um lugar complicado para jogar. Calor, umidade e o histórico dessa rivalidade estarão todos contra os Pats; é um jogo fora de casa que já desafiou até os melhores times da história da franquia.

Se New England conseguir manter o foco mental e físico no segundo tempo, terá a chance de mudar a história no sul da Flórida.

Com tantos fatores em jogo — desde a necessidade de estabelecer o jogo terrestre até o desafio de conter Tua Tagovailoa e manter a consistência no segundo tempo — o duelo contra os Dolphins promete ser um verdadeiro teste para a nova era dos Patriots sob o comando de Mike Vrabel. Se New England conseguir executar bem nessas três áreas-chave, poderá não apenas encerrar a incômoda sequência de derrotas em Miami, mas também dar um passo importante rumo à construção de uma identidade competitiva nesta temporada.

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