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Vrabel dá o tom enquanto os Patriots Buscam Construir Sua Identidade Durante os OTAs

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FOXBOROUGH – É difícil não notar o técnico dos Patriots, Mike Vrabel, durante os treinos abertos nesta primavera. Enquanto a equipe seguia com as atividades dos OTAs nesta quarta-feira passada, a presença de Vrabel — ao mesmo tempo professor, motivador e líder participativo — foi inconfundível.

"Eu gosto. Me divirto. Adoro isso", disse Vrabel sobre seu estilo de treino ativo. "Tento ser o mais informado possível em todas as posições. E onde o técnico está, provavelmente é onde os jogadores acham que está o foco. Por isso, tento estar um pouco em todos os lugares."

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A paixão de Vrabel pelo desenvolvimento é pessoal e direto — seja trabalhando com quarterbacks, linebackers de pressão ou recuando junto com os defensive backs. Seu impacto já é sentido por veteranos como o safety Jabrill Peppers, que conheceu Vrabel pela primeira vez ainda no ensino médio, durante uma visita de recrutamento à Ohio State.

"Eu não sabia que ele já tinha jogado um pouco como tight end, na época do Brady aqui," lembrou Peppers, sorrindo. "Ele me mandou alinhar — eu achava que ele era linebacker. Ele correu a rota em cima de mim e pegou a bola. Isso foi uma das primeiras coisas que ele disse quando chegou aqui."

Agora novamente sob a orientação de Vrabel, Peppers está abraçando a energia e a mensagem do técnico.

"Acho que ele sabe como tirar o melhor dos seus jogadores, e definitivamente acho que todo mundo comprou a ideia," disse Peppers.

2024 foi praticamente um ano perdido para Peppers, mas agora, sob o comando de Vrabel, o safety veterano está de volta ao seu lugar e buscando juntar todas as peças em 2025.

"Eu só tento ser o mesmo cara todos os dias," disse Peppers. "Eu amo esse jogo. É uma grande paixão pra mim. Liderar pelo exemplo, fazer o que os técnicos pedem. Assim os mais jovens têm algo pra seguir — e o padrão continua sendo o padrão."

Esse padrão está ficando mais claro com a intensidade dos trabalhos nesta primavera. Vrabel reconheceu que essa época do ano pode ser desafiadora, especialmente para jogadores jovens como o quarterback Drake Maye, que enfrentou algumas dificuldades nas sessões da semana passada.

Nessa última sessão, Maye foi melhor em evitar turnovers, mas o passe do dia ficou por conta do veterano Josh Dobbs, que lançou uma bola longa em arco para o novato Kyle Williams. Williams se ajustou à trajetória e fez uma recepção impressionante, arrancando aplausos da lateral do campo.

Após dois treinos de OTA, já é possível ver sinais positivos de evolução em todo o elenco.

"Me importo com o desempenho de cada jogador e com o fato de estarmos sempre evoluindo," disse Vrabel. "Todo mundo vai ter um dia ruim. O comando, a execução, tudo isso tem melhorado continuamente. Com sorte… vamos ter um dia melhor [diante da mídia] hoje."

O tom definitivamente já chegou à defesa, onde o renovado grupo de linebackers começa a se entrosar. Os veteranos Robert Spillane e Christian Elliss já estão desenvolvendo química — dentro e fora de campo.

"O Spill é demais. Ele é muito sábio, engraçado, intenso — ele é o meu brother," disse Elliss antes de avaliar o progresso geral da defesa. "A gente está se ajustando. Todo dia surge um erro novo, o que é bom, contanto que não sejam erros repetidos. Todo mundo está voando na bola."

Para Spillane, capitão dos Raiders em 2024 e dono de uma mentalidade operária, esse é o ambiente onde ele prospera — e o tipo de liderança que Vrabel representa. A intensidade de Spillane desde o momento em que pisa no campo de treino é um reflexo de como um jogador não draftado conseguiu alcançar novos patamares.

"Ele é muito transparente, intenso, direto ao ponto," disse Spillane sobre Vrabel. "Tudo o que você quer como jogador é clareza. Isso é quem ele é, então não precisa fingir. Ele pode ser ele mesmo todos os dias."

Spillane está aplicando esses mesmos princípios enquanto ajuda a orientar o jovem grupo de linebackers.

"Eu digo pros caras que não são titulares pra treinarem como se fossem," disse Spillane. "Ninguém espera que jogadores não draftados consigam se firmar nessa liga. Mas essa é a minha história — e eu vou continuar fiel a ela e ajudar outros caras a realizarem seus sonhos também."

Na visão de Vrabel, essas relações — entre jogadores, treinadores e funções — são o verdadeiro foco desta primavera.

"Esse processo de jogar futebol americano é sobre construir relacionamentos e conexões entre jogadores e treinadores," disse Vrabel. "A capacidade de trabalhar com outro jogador ali no campo… isso é fundamental."

Mesmo sem os pads e com a intensidade sendo controlada com cautela, Vrabel está encontrando maneiras de acelerar o ritmo e exigir senso de urgência.

"Gosto de ver os caras correndo pra fora do campo, entrando, saindo do huddle, se posicionando — com urgência na forma como treinamos," disse ele. "Todas essas coisas, com sorte, vão levar a uma execução melhor."

Por enquanto, é um trabalho em progresso. Mas não há dúvidas de quem é esse time — e de quem é a voz que está guiando tudo.

"Ele precisa parar de usar meu número," brincou Peppers sobre Vrabel, que tem o hábito de vestir jerseys de treino e participar dos exercícios da equipe em praticamente toda sessão. "Falei pra ele que ele não era casca-grossa o suficiente pra isso."

Se esses primeiros quatro OTAs servem de indicativo, a intensidade — e o estilo — de Vrabel já estão fazendo efeito.

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